Azulejaria de fachada
PROGRAMA E OBJECTIVOS
Nesta formação, aborda-se a azulejaria aplicada à arquitectura portuguesa do século XIX e do início do século XX, focando especialmente a azulejaria de fachada e tentando responder às questões: "como", "quando", "quem" e "porquê".
A abordagem é interdisciplinar e minimamente aprofundada, cobrindo a análise histórica, a análise artística e iconográfica, os artistas e as fábricas, a integração na arquitectura e alguns dos casos mais interessantes, com recurso a centenas de imagens de todo o país.
Em certos tópicos, são apresentados dados inéditos, fruto de investigação recente.
O que mais distingue este curso livre de outras formações sobre azulejaria já realizadas em Portugal, é a particular atenção à azulejaria de fachada, e ao período romântico, época para a qual existe menos bibliografia mas sobre a qual temos hoje a percepção de uma maior singularidade da azulejaria portuguesa a nível internacional. Por outro lado, nesta formação, são também sumariamente abordadas as estátuas e os ornatos em faiança e terracota usados para decorar fachadas e jardins (calões de beiral, balaustradas e arabescos, vasos decorativos, pinhas e globos), elementos que se complementam entre si e formam, muitas vezes, conjuntos notáveis.
Conteúdos:
FORMADOR:
Francisco Queiroz é Doutor em História da Arte pela Universidade do Porto e investigador do Az - Rede de Investigação em Azulejo (ARTIS - Instituto de História da Arte, Faculdade de Letras da Universidade de Lisboa). Desde 1995, tem pesquisado a ornamentação cerâmica em fachadas, contando-se alguns trabalhos publicados, isoladamente ou em co-autoria, sobre os seguintes temas: catálogos de fábricas de cerâmica; mostruários de azulejaria; antigas fábricas de cerâmica e sua salvaguarda; azulejaria de fachada; azulejaria em cemitérios; azulejaria romântica figurativa; azulejos relevados; divisão de tarefas na produção de azulejos; e modelos para a azulejaria do Romantismo. Foi um dos formadores do primeiro curso livre em Portugal sobre azulejaria de fachada (Museu Nacional Soares dos Reis, 2007), e o primeiro investigador a publicar uma abordagem à azulejaria de fachada como recurso patrimonial. Foi ainda o coordenador científico do "Repertório fotográfico e documental da cerâmica arquitectónica portuguesa", projecto de inventariação à escala nacional, realizado entre 2007 e 2011 para o Instituto de Promoción Cerámica (Castellón, Espanha). No município de Ovar, coordenou o primeiro inventário exaustivo dos ornamentos cerâmicos das fachadas alguma vez realizado em Portugal à escala concelhia (2010-2012). Em 2016 leccionou o curso "Azulejaria Portuguesa, 1834-1910", no Museu de Cerâmica de Sacavém, e publicou o livro "Os Catálogos da Fábrica das Devesas". Em 2017 leccionou o curso "Azulejaria de fachada" na Biblioteca Municipal Tomaz Borba Vieira (Lagoa, Açores) e na Casa do Infante (Porto), curso repetido em Lisboa em 2019, na ARQCOOP. Em 2018 leccionou uma formação intensiva sobre azulejaria para os técnicos da Comunidade Intermunicipal do Cávado, organizada pela TecMinho. Em 2021 tratou o tema da azulejaria de fachada no curso livre "Estudos de Azulejo - História da Azulejaria Portuguesa", organizado pela Rede de Investigação em Azulejo.
Nesta formação, aborda-se a azulejaria aplicada à arquitectura portuguesa do século XIX e do início do século XX, focando especialmente a azulejaria de fachada e tentando responder às questões: "como", "quando", "quem" e "porquê".
A abordagem é interdisciplinar e minimamente aprofundada, cobrindo a análise histórica, a análise artística e iconográfica, os artistas e as fábricas, a integração na arquitectura e alguns dos casos mais interessantes, com recurso a centenas de imagens de todo o país.
Em certos tópicos, são apresentados dados inéditos, fruto de investigação recente.
O que mais distingue este curso livre de outras formações sobre azulejaria já realizadas em Portugal, é a particular atenção à azulejaria de fachada, e ao período romântico, época para a qual existe menos bibliografia mas sobre a qual temos hoje a percepção de uma maior singularidade da azulejaria portuguesa a nível internacional. Por outro lado, nesta formação, são também sumariamente abordadas as estátuas e os ornatos em faiança e terracota usados para decorar fachadas e jardins (calões de beiral, balaustradas e arabescos, vasos decorativos, pinhas e globos), elementos que se complementam entre si e formam, muitas vezes, conjuntos notáveis.
Conteúdos:
- O nascimento da azulejaria de fachada
- Romantismo e decoração de fachadas - da azulejaria de revestimento aos artefactos cerâmicos para beirais e platibandas
- A azulejaria em interiores do período romântico
- Evolução da azulejaria de fachada: padrões, influências, fábricas, artistas, centros produtores
- Azulejaria romântica em contexto religioso e em contexto publicitário
- Os padrões tardo-românticos e a influência da Arte Nova
- Enquadramento da azulejaria do início do século XX no movimento da chamada "casa portuguesa", os padrões revivalistas e os pintores de matriz historicista
- A lei 79/2017: questões de conservação, salvaguarda e valorização da azulejaria de fachada
FORMADOR:
Francisco Queiroz é Doutor em História da Arte pela Universidade do Porto e investigador do Az - Rede de Investigação em Azulejo (ARTIS - Instituto de História da Arte, Faculdade de Letras da Universidade de Lisboa). Desde 1995, tem pesquisado a ornamentação cerâmica em fachadas, contando-se alguns trabalhos publicados, isoladamente ou em co-autoria, sobre os seguintes temas: catálogos de fábricas de cerâmica; mostruários de azulejaria; antigas fábricas de cerâmica e sua salvaguarda; azulejaria de fachada; azulejaria em cemitérios; azulejaria romântica figurativa; azulejos relevados; divisão de tarefas na produção de azulejos; e modelos para a azulejaria do Romantismo. Foi um dos formadores do primeiro curso livre em Portugal sobre azulejaria de fachada (Museu Nacional Soares dos Reis, 2007), e o primeiro investigador a publicar uma abordagem à azulejaria de fachada como recurso patrimonial. Foi ainda o coordenador científico do "Repertório fotográfico e documental da cerâmica arquitectónica portuguesa", projecto de inventariação à escala nacional, realizado entre 2007 e 2011 para o Instituto de Promoción Cerámica (Castellón, Espanha). No município de Ovar, coordenou o primeiro inventário exaustivo dos ornamentos cerâmicos das fachadas alguma vez realizado em Portugal à escala concelhia (2010-2012). Em 2016 leccionou o curso "Azulejaria Portuguesa, 1834-1910", no Museu de Cerâmica de Sacavém, e publicou o livro "Os Catálogos da Fábrica das Devesas". Em 2017 leccionou o curso "Azulejaria de fachada" na Biblioteca Municipal Tomaz Borba Vieira (Lagoa, Açores) e na Casa do Infante (Porto), curso repetido em Lisboa em 2019, na ARQCOOP. Em 2018 leccionou uma formação intensiva sobre azulejaria para os técnicos da Comunidade Intermunicipal do Cávado, organizada pela TecMinho. Em 2021 tratou o tema da azulejaria de fachada no curso livre "Estudos de Azulejo - História da Azulejaria Portuguesa", organizado pela Rede de Investigação em Azulejo.